Como todo leitor de
Spawn sabe, seu universo é formado por um caldo cultural provindo de
várias fontes: cristianismo, mitologia grega, cultura wicca, hinduísmo, entre outras. Além disto, vários livros inspiraram várias de suas histórias como A Divina Comédia, de Dante Alighieri e Urizen de William Blake. Também é sabido que Todd McFarlane se inspirou em pessoas reais para compor seus personagens, e entre elas está o Conde Cogliostro, também conhecido como Caim, o primeiro assassino da história. Poucas pessoas sabem, mas Cogliostro (na verdade, Alessandro Cagliostro) realmente existiu e foi um famoso ocultista, sendo fonte de estudo para vários adeptos do esoterismo.
Nascido em 2 de junho de 1743 em Palermo, na Itália, Alessandro (também chamado Giuseppe) perdeu o pai bem cedo, e por causa das dificuldades financeiras da mãe, foi enviado para morar com um tio. Porém, após uma tentativa de fuga, ele foi enviado para um seminário e a seguir para um mosteiro beneditino. Alguns anos depois, tornou a fugir e se juntou a um bando responsável por vários crimes, entre eles assassinatos.
Com 17 anos passou a se interessar por alquimia, e isto chamou a atenção de um ourives chamado Marano. Cagliostro o convenceu que mostraria a ele um grande tesouro em troca de 60 onças de ouro (cerca de 1,7 kg). Após levá-lo a um lugar ermo, Marano foi atacado pelo bando de Cagliostro. Com o ouro roubado, ele iniciou sua viagem pelo mundo.
Diz-se que ele esteve no Egito, Grécia, Pérsia, Rodes, Índia e Etiópia a fim de aprimorar seus estudos de alquimia e ocultismo. Após retornar à Itália em 1768, Cagliostro abriu um cassino em Nápoles junto com seus comparsas com o intuito de fraudar os jogos e enganar os frequentadores. Denunciado para as autoridades, ele e seu bando foram expulsos da cidade. Então ele viajou para Roma, onde se estabeleceu como médico e casou com Lorenza Feliciani. Com a chegada da Inquisição, Cagliostro foi acusado de heresia, o que o fez fugir para a Espanha com sua esposa mas, após um tempo, ele retornou para Palermo onde foi preso por acusação de Marano. Algum tempo depois, ele conseguiu escapar e fugiu para a Inglaterra.
Com 17 anos passou a se interessar por alquimia, e isto chamou a atenção de um ourives chamado Marano. Cagliostro o convenceu que mostraria a ele um grande tesouro em troca de 60 onças de ouro (cerca de 1,7 kg). Após levá-lo a um lugar ermo, Marano foi atacado pelo bando de Cagliostro. Com o ouro roubado, ele iniciou sua viagem pelo mundo.
Diz-se que ele esteve no Egito, Grécia, Pérsia, Rodes, Índia e Etiópia a fim de aprimorar seus estudos de alquimia e ocultismo. Após retornar à Itália em 1768, Cagliostro abriu um cassino em Nápoles junto com seus comparsas com o intuito de fraudar os jogos e enganar os frequentadores. Denunciado para as autoridades, ele e seu bando foram expulsos da cidade. Então ele viajou para Roma, onde se estabeleceu como médico e casou com Lorenza Feliciani. Com a chegada da Inquisição, Cagliostro foi acusado de heresia, o que o fez fugir para a Espanha com sua esposa mas, após um tempo, ele retornou para Palermo onde foi preso por acusação de Marano. Algum tempo depois, ele conseguiu escapar e fugiu para a Inglaterra.
Cagliostro
supostamente conheceu o Conde de St. Germain em Londres, que o
iniciou nos rituais ocultistas do antigo Egito e teria-lhe ensinado a
fórmula das poções da juventude e da imortalidade. Após fundar
lojas maçônicas, baseadas em rituais egípcios, na Inglaterra,
Alemanha, Rússia e França. Cagliostro foi para Paris em 1772, onde
passou a vender elixires médicos. Fixou residência no nº 1 da rua
Saint Claude.O rei Luís XVI se interessou por Cagliostro, que passou
a entreter a corte real com suas mágicas e contos. Por muitos anos
Cagliostro foi um dos favoritos da corte francesa, até se envolver
no famoso Caso do colar da Rainha (ou Caso do colar de diamantes), um
dos principais eventos que levaram ao início da Revolução Francesa
em 1789. Graças ao seu envolvimento nesse escândalo, Cagliostro foi
encarcerado na Bastilha por seis meses e depois expulso da França.
Foi então novamente
para Roma em 1789 onde praticou sua medicina e tentou fundar, após
muitos anos, uma loja maçônica, nos moldes das outras que já havia
originado. Foi preso pela Inquisição em 1791 no Castelo
Sant'Ângelo, acusado de heresia, bruxaria e prática ilegal da
maçonaria. Após 18 meses de deliberações a Inquisição
sentenciou Cagliostro à morte, pena esta que, pela clemencia papal,
foi comutada para prisão perpétua. Cagliostro tentou fugir, mas foi
preso novamente e transferido para a solitária no castelo de San
Leo, perto da cidade de Montefeltro, onde ele morreu em 26 de agosto
de 1795. A notícia de sua morte não foi acreditada por toda a
Europa e, somente quando Napoleão fez um relato pessoal do
acontecido, Cagliostro foi aceito como morto de fato.
Porém, existe uma versão interessante que diz que Cagliostro na verdade não morreu, mas desapareceu. H.P. Blavatsky conta
que um estranho personagem,
nunca antes visto no Vaticano, surgiu em Roma e solicitou uma
audiência em particular com o Papa. Ao invés de dar seu nome, o
desconhecido mandou ao Pontífice, pelo Cardeal Secretário, apenas
uma palavra.
A reação do papa
foi receber imediatamente o desconhecido. Depois de alguns minutos de
audiência privada, o personagem retirou-se. Em seguida, o papa deu
ordens para um procedimento que deveria ser feito no mais absoluto
segredo. A pena de morte a que Cagliostro havia sido condenado
deveria ser comutada para pena de prisão perpétua. O conde de
Cagliostro deveria ser encerrado no castelo de San Leo, que ficava no
alto de uma rocha, e ao qual só se podia ter acesso por meio de uma
cesta elevada e abaixada com uso de roldanas. Era um elevador
primitivo
Foi dali, há mais
de 200 anos, que Cagliostro desapareceu em 26 de agosto de 1795.
Comentários
Postar um comentário